sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Loteamento passará a ser de Salvador a partir de 2015

A partir de 2015, os moradores do loteamento Marisol, no bairro de Ipitanga, estarão morando oficialmente em Salvador. Decisão judicial determina que o território não faz parte do município de Lauro de Freitas e será administrado pela prefeitura da capital baiana.
De acordo com Márcio Leão, secretário de governo de Lauro de Freitas, o impasse existia, mas não atingia diretamente a população.
"Lauro de Freitas sempre assumiu as responsabilidades da área, como prestação de serviços e recolhimento de  impostos. Agora, forneceremos nosso banco de dados para que a prefeitura de Salvador realize o recadastramento dos imóveis e assuma as questões", afirma Leão.
A Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador (Sefaz) é responsável por fazer a transição dos endereços e determinar o valor do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
De acordo com o órgão, ainda não há um prazo definido para finalização do recadastramento e a divulgação dos valores do imposto. As alterações já passam a valer a partir do próximo ano.
Intervenções
Ainda que o loteamento esteja registrado como território de Lauro de Freitas, a prefeitura de Salvador já está atuando na área. Segundo Márcio Leão, as ações são fruto de uma gestão compartilhada, até que os imóveis estejam devidamente recadastrados.
Parte da calçada da orla já foi recuperada e os postes receberam novos braços e lâmpadas. A operação tapa-buracos também está em andamento, e outras ações estão previstas, como  limpeza da praia, poda de árvores e coleta de entulhos.
Os moradores estão confiantes de que a nova gestão trará maiores benefícios. "Pagamos os impostos regularmente e não temos asfalto, saneamento básico e iluminação decente. Acredito que a prefeitura de Salvador vai fazer por nós o que até hoje não foi feito. Estávamos esquecidos" diz a professora Márcia Galvão, 47.
A estudante Ana Caroline Silva, 20, torce para que a mudança ocorra o mais brevemente possível. "A expectativa é boa, mas sentimos falta de mais informações. Vemos as placas na rua, mas gostaríamos de mais detalhes sobre a transição", afirma a estudante.

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