segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PRERROGATIVA PRA SER REI MOMO EM LAURO DE FREITAS: SER DOENTE!!!

CARNAVAL, PODERIA SER SINÔNIMO DE ALEGRIA, SAÚDE E FESTA!!! ANTIGAMENTE, SOB A LUZ DA NOSSA IGNORÂNCIA, ATÉ VAI... MAS ATUALMENTE, INSISTIREM NESSE MODELO, DE QUE PRA SER O REI, É NECESSÁRIO SER DOENTE? TEMOS QUE ESTIMULAR O SER SAUDÁVEL, DE BEM COM A VIDA, E ALÉM DA ALEGRIA CONSTANTE, SE TER QUALIDADE DE VIDA. ACHO QUE PRA SER REI, TEM QUE SER ALEGRE, EXTROVERTIDO.

HISTÓRIA DO REI MOMO

O rei do carnaval brasileiro tem sua origem na mitologia grega. Momo, filho do Sol e da Noite, é conhecido como o deus da sátira, do sarcasmo, do culto ao prazer e ao entretenimento, do riso, da pilhéria, das críticas maliciosas, etc. Segundo a história, ele tinha o costume de criticar os feitos de outros deuses. Uma vez, solicitado para opinar sobre obras de Zeus, Atena e Prometeu, fez-lhes severas críticas. Irados, os deuses o expulsaram do Paraíso, vindo ele cair no planeta Terra. Dizem que veio para tirar o sossego dos homens. Teria sido? A cerimônia de coroação de Momo como rei vem do tempo da Roma antiga. Para os romanos, Momo era obeso e isso significava fartura e extravagância. Em razão disso, elegiam o mais belo soldado da tropa romana para ser coroado rei. Como rei Momo coroado, o escolhido podia brincar, comer, beber e fazer o que tivesse vontade durante seu curto reinado. Terminada a festança, ele era levado ao altar do deus Saturno para ser sacrificado. Depois de morto, era velado e enterrado com todas as honrarias de “um chefe de estado“. Se “rei morto, rei posto“, a cada ano era eleito um novo rei Momo.

OBESIDADE, UMA VERDADEIRA DOENÇA

A obesidade se deve a um excesso de gordura, responsável por um peso excessivo.

Mesmo se existe outras origens, é principalmente o desequilíbrio entre a alimentação e a atividade física que leva ao excesso de peso.

Uma alimentação a base de gorduras e de açúcares é rica em energia. Se esta energia não é queimada por uma atividade física ou um lazer ativo, ela é armazenada no organismo sob a forma de gordura.

Instala-se a sobrecarga ponderal. Se continuar, pode levar a uma verdadeira obesidade, ou seja a uma obesidade de tipo 3, chamada de obesidade severa ou mórbida (IMC >=40).
A Organização Mundial da Saúde, estima que 400 milhões de adultos sejam obesos no mundo, e que perto de 1,6 milhares têm sobrepeso (cifras de 2005), ou seja perto de 1/4 da população do planeta! Em 2015, a OMS avalia que mais de 700 milhões de adultos no mundo serão obesos.

Na Europa, o numero de pessoas obesas triplicou nos últimos 20 anos. A OMS estima assim que 20% dos adultos (150 milhões) e 10% das crianças (15 milhões) serão obesos em 2010.

A obesidade é considerada pelos peritos internacionais como uma epidemia. Alem do desconforto físico, a obesidade severa ou mórbida pode ser responsável de doenças graves, podendo reduzir a expectativa de vida. Sem contar os sofrimentos psicológicos e as dificuldades de relacionamento que algumas pessoas podem encontrar devido à sua ‘diferença’.

COMISSÃO CARNAVALESCA: GRANDE MAIORIA DA DIRETORIA SÃO FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA PODENDO INVIABILIZAR CONVÊNIO COM O GOVERNO PARA A FESTA


Se quiserem firmar algum Convênio de apoio para o carnaval de Lauro de Freitas, estes que estão na diretoria da Comissão Carnavalesca, ou perdem a boquinha, ou continuam. Pois não pode nenhum funcionário da prefeitura, ter vínculo com entidades, que possam ter benefícios com o erário público municipal.

Quem vai querer perder a boca? Tem algum corajoso, que se diga ser tão independente? Se manifeste!!! Apenas Ishaias Sampaio e Careca, estão de fora das boquinhas!!! Os outros, todos comprometidos, e se não ocorrer o afastamento imediato, não tem apoio, ou vai ser como nos anos seguintes, através de produtora.

Bafo, bafo, bafo!!!

Como dizia a vovozinha, ou dá ou cai na danada!!!

A partir de hoje, estou de olho nesses hipócritas, que me vê na rua e fica na falsidade falando comigo. Mas deixa está, que correnteza não para e leva isca pro mar.

JOÃO BOSCO AMARAL ALCANÇA EDGAR POE EM "OLHO" E VENCE FESTIVAL NACIONAL IPITANGA DE TEATRO NA BAHIA


Por Rogério Borges

Olho, da Cia. Teatral Oops!.., de Goiânia (GO), grande vencedor da sexta edição do Festival Nacional Ipitanga de Teatro (FIT), é o espetáculo que o gênio do norte-americano Edgar Allan Poe, mestre do estilo gótico do século 19, teria escrito. Numa adaptação do conto “The Tell-Tale Heart” (ou coração delator), a peça realiza a façanha de transpor para o palco o terror que fez de Poe uma referência do gênero.

Melhor espetáculo do festival, Olho deu a Ivan Lima o prêmio de melhor direção, a João Bosco Amaral o de melhor ator e faturou ainda outros quatro prêmios. Levou os troféus de melhor trilha sonora (Lino Calaça), melhor cenário (Jeová de Lucena) e melhor iluminação (João Bosco Amaral). A montagem conquistou ainda uma indicação a Destaque do Festival com Edelweiss Vieira, que assina a preparação corporal de João Bosco.

O conto investe na psicologia do terror para castigar um assassino sem sentimento de culpa – mas encurralado pela sua própria insanidade, numa decorrência natural do processo mesmo que levou ao assassinato. O que o texto trabalha é a fixação de um mordomo pelo olho cego de seu patrão.

A quase ausência de recursos ao horror explícito – coisa que poderia ser tranquilamente transcrita para o palco – representa um desafio plenamente vencido neste Olho. A atuação de João Bosco Amaral, pedra angular do espetáculo, tem o sofisticado apoio de todos os aspectos técnicos, incluindo os que não foram premiados.

No cenário, uma imensa e sombria mansão está perfeitamente dimensionada pelas sombras projetadas. O grande relógio suspenso no centro absoluto do palco é o próprio olho a fixar e incomodar o público. A iluminação, que podia ter ficado pela ambientação lúgubre, está também a serviço dos personagens. João Bosco está sozinho em palco, mas é impossível deixar de ver o velho na cadeira vazia.

A produção apurada não é, aqui, mero preciosismo ou exibição de talento, mas uma necessidade absoluta para alcançar Edgar Allan Poe. A referência ao mestre impõe uma responsabilidade que facilmente teria sido descumprida.

Mas fundamental é o desempenho do ator. O ponto alto da performance está na sequência em que o mordomo descreve o esgueirar-se pela porta do quarto para observar o olho cego do patrão, que dorme. O turbilhão insano que dá personalidade ao assassino fica marcado na descrição do horror que o olho lhe causa. A própria platéia mataria o velho apenas para se livrar daquele sentimento incômodo. É nisso que o espetáculo aposta – e vence.