segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ARTISTAS PAULISTAS PARTICIPAM DE BATE PAPO NA CÂMARA DE VEREADORES DE LAURO DE FREITAS PELO FIT

Quem pensa que o Festival Nacional de Teatro só tem apresentações, é puro engano. Após cada apresentação dos espetáculos ocorre um bate papo bem descontraído, com os grupos, com a comissão julgadora e com o público.

Os grupos relatam os processos de montagens, o seu histórico e tudo o que desejarem saber. Muito descontraído e enriquecedor para todos, pois a troca, é algo que contribui muito para os artistas, isso porque o aprendizado nunca se encerra, a cada dia, nós aprendemos mais um pouco, e a ideia é esta.
Os atores Jorge Miyashiro, Kiko e Maurício Sterchele.

Mas hoje, 9/1, o bate papo ocorreu na Casa Legislativa de Lauro de Freitas, local ideal para tal. Com a participação dos grupos Cia Clara Teatral-Mogi das Cruzes e da Jorge Miyashiro Teatro de Bonecos de Baurú-SP, ambos se apresentaram na categoria infantil, respectivamente com os espetáculos, COISA DE MENINO-BONECO e BRISALENTA, com as presenças dos atores e diretores: Jorge Miyashiro, Maurício Sterchele e Kiko.
Muito bacana, esclarecedor e divertido, momento de entrosamento entre os participantes e o público.

Valeu a pena!!!

A Comissão Julgadora do FIT, Heraldo Souza, Etiene Bouças e João Lima.

Vamos participar, oportunidade única.

Programação completa:

www.fitbahia.com.br

O MOVIMENTO EM DEFESA DE LAURO DE FREITAS VAI SE REVELAR

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1 Durante a atuação do MOVIMENTO EM DEFESA DE LAURO DE FREITAS nossas idéias ganharam a credibilidade das pessoas dignas de Lauro de Freitas
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2 da mesma forma despertamos a ira do NAZIFASCISMO LAUROFREITENSE que se locupletava com o nosso dinheiro sem serem incomodados por ninguém.
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3 Iniciamos nossa atuação com artigos contundentes e tamanha repercussão chegamos ao twiter para desespero dos CORRUPTOS DE LAURO DE FREITAS
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4 Durante esta caminhada reunimos muitos documentos e provas incontestes de ilícitos com potencial para colocar esses mal feitores na cadeia
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5 Entrementes, o anonimato dificulta a nossa ação formal através da diversas instâncias controladoras, a exemplo da Justiça, do TCM e do TCU
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6 Além disso, temos informações seguras de que o NAZIFASCISMO está movimentando a sua rede nefasta de influência para tentar nos descobrir
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7 e quanto mais perto de nós eles chegam, e eles estão perto, mas perto do pesadelo eles se aproximam! Seremos o inferno de vocês na Terra!
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8 Da nossa parte está tudo pronto para iniciarmos um MOVIMENTO COM CARA, porque nossa ideologia todos já conhecem! Tomaremos as ruas!
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9 Os IMBECÍS querem nos conhecer! Olhar nos nossos olhos! Nos processar! Para nossa sorte, a raiva e ódio sempre foram irmãs da burrice!
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10 Por fim, o nosso MOVIMENTO se revelerá, ou será revelado em breve, mas com certeza o anonimato vai despertar saudade nos nossos algozes!
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FESTIVAL NACIONAL IPITANGA DE TEATRO É SUCESSO EM LAURO DE FREITAS

Bate papo após as apresentações, a Comissão Julgadora e a platéia conversam sobre o processo de montagem e sobre a apresentação.

Mais de vinte e cinco grupos de teatro de todo país, já se encontram em Lauro de Freitas, e por sinal, estão adorando a cidade, as nossas belezas naturais e o nosso povo hospitaleiro. Eles participam da 6a Edição do Festival Nacional Ipitanga de Teatro, que está acontecendo até o dia 14 de janeiro, fazendo parte das comemorações da Festa do Padroeiro da cidade, Santo Amaro de Ipitanga. A palavra IPITANGA, de origem Tupi Guarani, que significa, ÁGUAS VERMELHAS, pois o município é cortado pelo rio, que antigamente tinha suas águas avermelhadas. Atualmente, o Rio que fora fonte de subsistência das famílias ipitanguenses, com as farturas dos camarões e peixes encontra-se poluído e praticamente, morto.

O público ansioso aguardando o início da apresentação na frente do Cine Teatro de Lauro de Freitas.

O FIT trouxe para Lauro de Freitas, grupos que vão apresentar espetáculos para todos os gostos e idades, e que neste período, estão mudando a cara do centro do município com as diferentes formas de viverem, as vezes mais exóticas, que estão chamando atenção da comunidade (massa!!!). Eles que na noitada, estão lotando os bares e aquecendo de certa forma o comércio local.

Apresentação do espetáculo REMENDO REMENDÓ, da Outra Cia de Teatro, de Salvador-BA

O público está prestigiando os espetáculos, onde estão tendo o privilégio de assistirem belíssimas peças teatrais.

Venham prestigiar, a entrada R$6,00 (inteira) e R$3,00 (meia).

APROVEITEM ESTÁ OPORTUNIDADE ÚNICA!!!

TRUPE DE CABO ENTREGA ÉDIPO ESPETACULAR QUE NÃO ESTAVA EM CENA


Por Rogério Borges

O pernambucano Luiz Navarro levou ontem (08.01.12) ao palco do Festival Nacional Ipitanga de Teatro (FIT), em Santo Amaro de Ipitanga, o que pode ter sido, na origem, um drama edipiano de primeira qualidade. Em algum ponto entre a criação e esta quarta encenação o espetáculo terá sido suavizado e transformado em tragédia amorosa.

Nem por isso o trabalho perdeu qualidade técnica, mas fica a sensação de que o conceito original foi sonegado à platéia. Personagens com potencial para mandar um recado poderoso revelam-se, ao fim e ao Cabo, mero trio às voltas com paixões, entretanto desperdiçando uma competente releitura de Édipo para o século 21.

“O rubro sangue sobre as folhas amarelecidas do outono” é produção assinada pela trupe Trupe Cara & Coragem, do Cabo de Santo Agostinho (PE), que venceu o prêmio do Juri Popular na edição anterior do FIT com “Entre a porta e a esquina”. A origem do trabalho de Luiz Navarro, também diretor, pode ser intuída logo na primeira cena, quando mãe e filho ajustam contas: ele que retorna a casa, ela casada com um desconhecido. O diálogo não deixa dúvidas sobre uma relação incestuosa – que será inexplicavelmente desmentida no desfecho.

A negação do Édipo desvaloriza e marginaliza a cena central da trama: não satisfeito em eliminar o padrasto, o garoto trata antes de seduzi-lo. Duas bem elaboradas sequências revelam a intenção de sublinhar primeiro um assassinato moral. Muito próximas do sensual, as cenas definem um garoto que manipula o desejo do padrasto para chegar a justificar o seu assassinato físico, não pela culpa produzida no algoz – também presente – mas pela via da rendição final ao desejo.

O nu, que teria emprestado notável peso à primeira cena, vai se tornando uma tradição do FIT pela ausência e não se pode debitar essa escolha a uma suposta suavização do espetáculo. Já numa segunda cena de idêntico conteúdo sensual, Navarro dá-se ao luxo de negar à platéia o beijo do par masculino, impondo em vez disso a inacreditável metáfora da maçã que ambos mordem.

Paralelamente, a trama do triângulo amoroso, que seria entregue ao final do espetáculo contra todas as expectativas, deixa a personagem feminina ao desabrigo. A atenção que a montagem dá ao par masculino ofusca definitivamente qualquer intenção de equipara-lo aos amores que ambos tenham por ela. O roteiro mostra-se incompatível com a tragédia romântica até mesmo na construção da personagem. Desejosa do marido, para conservá-lo em casa ela chega a propor que se entenda com o filho – numa perspectiva em que, desde o início, não caberia o suposto amante tomado de ciúmes.

A interpretação de Marcilio Moraes na pele do garoto, Gilson Paz na do marido e Belly Nascimento – a mãe que não o era – parece não sofrer com o roteiro, que flui bem, apesar dos refluxos. Fica apenas a necessidade de saber como estariam em palco se o Édipo fosse assumido.

O que deixa de fluir como poderia é a participação de Jaílson Vidigal, que narra trechos da história enquanto a datilografa. Isolado numa plataforma e enfiado num macacão cor-de-laranja, típico de um presidiário, o narrador explica ao público, ao fim, que é o próprio garoto, envelhecido e encarcerado pelos crimes que cometeu. Haveria a intenção de antecipar-lhe a identidade, até porque o crime de Édipo é conhecido. Conforme contou Luiz Navarro, em encenações anteriores a plataforma estava entre grades, que foram dispensadas – por dispensáveis.

De acordo com Navarro inspirada no universo do cineasta Pedro Almodovar, a peça quis abusar das cores nos figurinos e provavelmente da interpretação histriônica típica das obras do espanhol – metas que ficaram por alcançar, sem que a qualidade da produção tenha sido arranhada. O diretor explicaria depois que não há a intenção de homenagear Almodovar ou de lhe ser, de alguma forma, fiel, mas defendeu que a estética vai nesse sentido.

Ficou de fora, entretanto, o que de mais almodovariano poderia haver na montagem: um Édipo que seduz o padrasto.